Como diz o título da postagem, estou de volta pessoal!!!!!!!!!
Para reiniciar os posts do Essência, conto com a participação especial de Jane Corral. Eeducadora como nós, ela foi contemplada no sorteio realizado pelo blog em dezembro de 2009 e se colocou a disposição para fazer um ciclo de postagens referente às fases do Desenho Infantil!!!!!
Muito obrigado jane, por contribuir para o desenvolvimento das atividades do blog e consequentemente com o desenvolvimento de educadores que buscam dinamizar e potencializar a sua formação.
Com você as palavras de Jane Corral:
Comecei a estudar o desenho infantil pois senti que muitas vezes não valorizamos esta atividade, ou até mesmo não conseguimos compreender o alcance desta atividade para o desenvolvimento infantil.
Após estudar este assunto ainda me sobram dúvidas, porém tenho idéia do caminho a seguir para resolvê-las. Talvez possa contar com a ajuda das pessoas que lêem este blog. Tenho prestado atenção e vejo que finalmente começa-se a valorizar a educação infantil e creio que, nós, professores devemos ser os primeiros a nos valorizar como educadores. Estas são idéias iniciais para compreender a ligação entre o desenvolvimento do desenho e o desenvolvimento cognitivo, motor e emocional da criança. Quando falamos de desenho na educação infantil temos que começar pela garatuja, ou seja os primeiros “riscos” da criança.
Semelhantemente ao brincar, se caracteriza inicialmente pelo exercício da ação. A criança gosta de deixar suas marcar em várias superfícies sem se importar com o resultado. Para ela é mais uma forma de brincar de entender o mundo.O desenho passa a ser conceituado como tal a partir do reconhecimento pela criança de um objeto no traçado que realizou. Nessa fase inicial, predomina no desenho a assimilação, isto é o objeto é modificado em função da significação que lhe é atribuída, de forma semelhante ao que ocorre com o brinquedo simbólico (um objeto qualquer pode virar um animal, um telefone ou algo que ela imagine). Os riscos não possuem um significado para nós adultos mas para a criança ele já diz alguma coisa. Na continuidade do processo de desenvolvimento, vai havendo cada vez mais aproximação ao real e preocupação com a semelhança ao objeto representado, direção que pode ser vista também no em outras etapas do desenvolvimento. Outras condições do desenho são destacadas por Vygotsky. Uma delas é a relativa ao domínio do ato motor. A medida que a criança vai se desenvolvendo sua habilidade em controlar as mãos e dedos (coordenação motora fina)vai aumentando. O desenho passa a ser registro do gesto, do ato de deixar uma marca no papel, e consequentemente há a passagem do gesto à imagem. Essa característica se a refere à percepção da possibilidade de representar graficamente alguma coisa, e esta é a precursora da escrita.
A percepção do objeto, no desenho, corresponde à atribuição de sentido dada pela criança. Inicialmente o objeto representado é reconhecido após a realização do desenho, quando a criança expressa verbalmente o resultado da ação gráfica, identificada ao objeto pela sua similaridade. Momento fundamental de sua evolução se dá quando a criança verbaliza o que quer desenhar antes de fazê-lo.
A partir dessas considerações podemos visualizar uma série de “etapas” pelas quais as crianças passam enquanto desenvolvem seus registros gráficos. Talvez este seja assunto para uma outra postagem.
q bom linda
ResponderExcluirseja bem vindaaa
bjs mil
Oi Rosangela, que bom que vc voltou. E agora quem deu uma sumidinha foi eu. Estava só cuidando da minha filhota.
ResponderExcluirAmei a postagem sobre o desenho infantil, vai auxiliar meu trabalho com minhas educadoras. Valeu!! Abraços,
Maristela