E LÁ VEM HISTÓRIA...


HORA DO CONTO!!


HOJE VOU CONTAR A VOCÊ UMA HISTÓRIA QUE MINHA MÃE CONTAVA PARA MIM QUANDO EU ERA PEQUENA. ESTA HISTÓRIA ME MARCOU. E DURANTE O TEMPO EM QUE ESTIVE EM REGÊNCIA DE CLASSE CONTAVA PARA MEUS ALUNOS E ELES AMAVAM! SEREI FIEL À FORMA COMO MINHA MÃE ME CONTAVA. O QUE NÃO LHE IMPEDE DE FAZER NOVAS ADAPTAÇÕES CASO ACHE NECESSÁRIO.
ESPERO QUE APROVEITE E QUE A PARTIR DE HOJE ELA FAÇA PARTE DE SUA VIDA!
E COMO TODA BOA HISTÓRIA, ESTA TAMBÉM COMEÇA COM:

ERA UMA VEZ...

...numa vila muito distante, moravam uma menina e sua mãe em uma casa muito humilde, elas eram muito pobres. Mas a menina tinha um pequeno tesouro que para ela era uma fortuna deixada por seu pai antes de morrer. Era uma argolinha de ouro. A menina não usava muito a argolinha, mas um dia sua mãe resolveu deixá-la usar a argolinha que tanto gostava. E assim, ela continuou a usar por vários dias.
Sua mãe era lavadeira e sempre ia para uma fonte próxima ao vilarejo para lavar roupas. Ela acompanhava a mãe toda vez que a mãe ia para a fonte e sempre depois que a mãe lavava roupa dava banho na menina. Como ela não tinha costume de usar a argolinha a mãe resolveu mandar ela tirar a argolinha para tomar banho e disse a ela que assim que terminasse, deveria pôr a argolinha de volta. Ela ficou na fonte brincando com os amiguinhos filhos de outras lavadeiras que lá estavam até que chegou a hora de ir embora. Todos tomaram banho e se arrumaram para voltar para casa.
Ao chegar em casa, depois de algumas horas, a menina percebeu que havia esquecido a argolinha de ouro na fonte. Ficou desesperada e com medo de que sua mãe brigasse com ela. Resolveu então que iria sozinha até à fonte buscar sua argolinha de ouro. E assim o fez.
Quando chegou na fonte foi direto à pedra onde havia deixado sua argolinha. E lá estava ela brilhando apesar da pouca luz, pois já estava escurecendo. Mas a menina não sabia que lá por aquelas bandas havia um homem que ninguém conhecia no vilarejo e que para seu azar, resolveu raptá-la. Pegou a menina rapidamente e colocou a pobrezinha num saco de couro o qual ele chamava de surrão. Assim, o homem ordenou à menina que toda vez que ele mandasse ela teria que cantar.
A partir daí este homem foi para o vilarejo com a menina dentro do surrão, batendo de porta em porta e dizendo:
_ Ô de casa!
_ Quem é?
_ Sou eu!
_ Eu quem?
_ O homem do surrão que canta...
_ Surrão que canta?! Nunca vi surrão cantar! Isto é mentira!
_ Ah! mas este canta sim senhora, que ver?
_ Quero sim
E o homem disse com uma voz bem gorssa?
_ Canta, canta meu surrão senão eu te meto a landanha
A landanha era uma espécie de chicote de pau, uma coisa horrível...
Entao, a menina começou a cantar:
_ Nesse surrão eu entrei, nesse surrão morrerei, foi pru mode d'argolinha de ouro que na fonte me esqueci. Foi pru mode d'argolinha de ouro que na fonte me esqueci
E assim o homem passou em várias casas com o mesmo diálogo: Ô de casa...
Também na vila, a mãe da menina da argolinha procurava a filha sem encontrá-la e já estava muito preocupada...
O homem por sua vez continuava a ganhar dinheiro às custas da menina que a esta altura já estava cansada de tanto cantar. Já começava a cantar fraquinho. Até que depois de muito andar o cansaço também pegou o homem e ele resolveu parar um pouco. Mas ele parou justamente na porta da casa da menina da argolinha de ouro e novamente o diálogo começou:
_ Ô de casa!
_ Quem é?
_ Sou eu!
_ Eu quem?
_ O homem do surrão que canta...
_ Surrão que canta?! Nunca vi surrão cantar! Isto é mentira!
_ Ah! mas este canta sim senhora, que ver?
_ Quero sim
E o homem disse com uma voz bem grossa?
_ Canta, canta meu surrão senão eu te meto a landanha
Entao, a menina começou a cantar:
_ Nesse surrão eu entrei, nesse surrão morrerei, foi pru mode d'argolinha de ouro que na fonte me esqueci. Foi pru mode d'argolinha de ouro que na fonte me esqueci.
A mãe da menina começou a reconhecer a voz da filha e pediu ao homem que mandasse o surrão cantar novamente. A menina não tinha mais muita força para cantar. Sua voz estava baixinha, mas mesmo assim sua mãe reconheceu e lembrou da argolinha de ouro que a menina deveria ter esquecido na fonte.
Imediatamente a mãe da menina convidou o homem para descansar em sua casa. Ela disse que tinha um quartinho nos fundos da casa e que o homem poderia passar a noite lá.
O homem esperto que só, aceitou na hora. A mãe da menina deu de comer e de beber a ele e mandou que ele fosse deitar. E disse também que ele poderia guardar o surrão num cantinho que havia na cozinha que ninguém mexeria. E foi isso que ele fez. Nem desconfiou da mãe da menina.
A mãe resolveu esperar o homem pegar no sono e então abriu o saco, retirou a menina de dentro e no lugar da menina colocou pedras terra, pedaços de pau e um monte de coisas que foi encontrando. Costurou a boca do saco novamente e levou a menina para o seu quarto, deu banho, deu comida e a colocou para dormir.
Mal amanheceu o dia, o homem levantou em ponta de pé, pegou o saco e foi embora sem nem se despedir da mãe da menina.
Quando chegou numa lanchonete que ficava na esquina começou com o mesmo diálogo. Mas desta vez ele estava rodeado dos homens do vilarejo que disseram a ele:
_ Olha se este surrão não cantar mandaremos você para cadeia e você aprenderá a não enganar ninguém.
E o homem respondeu:
_ Pode confiar pessoal este surrão canta que é uma beleza.
E disse:
_ Canta, canta meu surrão senaão eu te meto a landanha
Nada aconteceu e o homem falou mais uma vez
_ Canta, canta meu surrão senão eu te meto a landanha
Mais uma vez:
_Canta, canta meu surrão senão eu te meto a landanha
Nada .
Os homens começaram a fechar um círculo em volta dele que ficou sem saída. Já desesperado, começou a bater no surrão igual um louco. Então o surrão começou a rasgar e foi saindo pau, pedras, areia, tudo que a mãe da menina havia colocado lá dentro. Os homens do vilarejo seguraram o homem do surrão com bastante força pois ele queria fugir. Chamaram a polícia que o prendeu depressa.
A mãe da menina ficou sabendo do acontecido, correu até a delegacia e contou tudo ao delegado. Desde este dia, este homem malvado ficou preso para não fazer mais mal a ninguém. A menina prometeu à sua mãe que nunca mais saíria sem avisá-la.

MORAL DA HISTÓRIA: Quando somos crianças não devemos sair sozinhos. Devemos sempre sair com um adulto ou alguém responsável por nós. Jamais devemos tomar decisões sozinhos.

BOM PESSOAL! ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DA HISTÓRIA QUE FEZ PARTE DE MINHA INFÂNCIA!!!!...

4 comentários:

  1. Oiii amiga!
    É verdade eu gosto mesmo de histórias Infantis...Ah, adorei essa histórinha!!

    Alaninha
    BjO =)

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  2. olá

    vim conhecer esse cantinho especial e agradecer sua visita no Blog Ferramenta Pedagógica!!!
    Também vou linkar o essencia da pedagogia
    bjs e voltarei muitas vezes

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  3. OI LINDA AMEIIIIIIIIIIIII, A PROPAGANDA Q VC FEZ DO MEU BLOG!!!!
    A HISTÓRIA É LINDA!!!!!!!!!!!!

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  4. VIM AGRADECER A VISITA NO MEU BLOG E DIZER QUE AMEIIIIIII CONHECER O SEU CANTINHO!!!! tUDO MUITO LINDO E DOCE, IGUAL A ESSA HISTORIA MARAVILHOSA QUE ACABEI DE LER!!!
    Já te adicionei e virei te visitar sempre!!!
    1000 bjs

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Muito obrigado pela visita!!Espero que tenha encontrado o que procurava aqui no blog! Aceito sugestões para novas postagens!
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